A ti, Daniel, meu Amigo:
Hoje, por uma nota que vislumbrei na internet, aproveitei e consolei-me a ver a sessão do relançamento dum teu livro, creio que "Ilha grande fechada".
E ainda dizem que a internet nos torna ensimesmados, já que a partilha e intercâmbio de ideias se torna um pouco mais solitária!!! Como sabes, preciso dum tu cá tu lá, olhos nos olhos, mas à falta de melhor, antes assim.
A aparência formal da sessão foi neutralizada pelo jeito descomprometido e descontraído de falar do Manuel Freire. Não consegui ouvir as tuas palavras, mas terão sido parcimoniosas, já que não perdes tempo com congeminações simplórias ou gratuitas. Cada tua palavra é uma pedra duma construção para a eternidade. Nada em ti é efémero, excepto a tua própria vida. Tudo o mais, saído de ti e materializado em palavras, é eterno, porque assim o quis Deus que te deu a verve e tens obrigação de a pôr ao seviço dos outros,isto é, ao nosso serviço.
BENZÓ DEUS!!!
quinta-feira, 3 de junho de 2010
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Bonita homenagem!
ResponderEliminarEis o texto que escrevi no blog do Daniel.
ResponderEliminarIbel disse...
Hoje não vou comentar o texto.
Vim para te abraçar, tentando chegar nesse abraço à tua Ilha Grande Fechada que vou encomendar na Bertrand. Assisti em directo à apresentação do livro.Gostei de te ver tão docemente perto, com a tua simplicidade que contagia todos. Tens o coração estampado no rosto, sem vaidades nem exibicionismos.
Mas tens também um sotaque impregnado da raiz da tua ilha fechada em sargaço de espuma,o que obriga a um ouvido redobrado de atenção.
O Sidónio escreveu um belo texto, com a dose certa de poesia com que habilmente liquidifica as palavras. O Manel Freire, esse dinossauro, foi extraordinário nas reflexões despretensiosas e na simplicidade que o caracterizam. O sonho coabita com a sua roupa e com o seu respirar numa pedra de sabedoria que é filosofal. Só a voz dele enche tudo e abriu-se toda na frase inaugural e noutras "padroeiras" da fome.
Hoje voltei a S. Miguel já "velhota", mas com a alma nova.Fui e fiquei. Virei ou não?
Adoro-te, Daniel e fico-me com este orgulho de ser tua amiga, com a certeza de que dormirei melhor.
ABRAÇO!!!!!!
Sabes, Eduardo, que a vida ao tirar-me amores, dá-me outros Amigos que me amam duma maneira fraterna? Pois é, não me posso queixar...
ResponderEliminarLindo texto. Uma homenagem e tanto.
ResponderEliminarbeijos
Estás cada vez mais misteriosa...
ResponderEliminarNão, meu querido Jorge, aqui não há nada que me torne misteriosa. Será que puseste os óculos errados?
ResponderEliminarQue bom!!!
ResponderEliminarIlha Grande Fechada é um dos meus livros preferidos.
Já posso comprá-lo para oferecer aos amigos.
Um abraço e muitas felicidades para o Daniel
Acabei antes de ontem de ler o Ilha grande fechada. Claro que gostei muito, acabei-o lavada em lágrimas. Eu há quatro anos por ciscunstâncias várias tive regressei à minha terra de origem, os sentimentos que o nosso querido Daniel colocou no coração do João eu senti-os. De facto "sair da Ilha é a pior forma de ficar nela". Não sei dizer qual dos livros de Daniel gostei mais, mas gostei particularmente do Duas cruzes do Império (acho que está correcto o nome), mas também gostei do Pastou e do...É o Danile a escrever e basta.
ResponderEliminarBeijinhos
Ana