Trabalhavam desalmadamente todo o dia, fazendo pão, indo aos matos ordenhar as vacas para trazer o leite para a venda, tratando dos trabalhos das terras e das casas...
...e à noitinha, antes da ceia, era-lhes exigido ou permitido (?) fazer estas lindas rendas. Como mãos maltratadas com canseiras de trabalhos, conseguiam tais maravilhas?
%20(1)%20(2)%20(1).png)
Maravilhosas as rendas e que lembrança boa. Almas maltratadas podem fazer poemas, mãos maltratadas fazem poemas em rendas. Talvez por isso a gente tenha um sentimento de gratidão por quem faz arte.
ResponderEliminarTambém guardo dessas recordações e dessas rendas. A minha mãe também as fez belíssimas e a minha avó, que era cega, bordava e tecia cheia de mistério.
ResponderEliminarMeninas, que beleza os vossos comentários...
ResponderEliminar...e, vou ficando enternecida...
Mas que prendadas as meninas do Pico... Agora a sério: são lindíssimas.
ResponderEliminar...e agora já não há quem faça estas maravilhas...
ResponderEliminartoda a gente estuda...
toda a gente vai para funcionário público... ninguém produz o que quer que seja...
Como será o futuro deste pedaço de mundo?
Minha gente
ResponderEliminarEu que não sou "jeitosa" para estas coisas, deixo aqui um reparo. Não são rendas, são bordados e rendas!
Os dois primeiros são bordados de agulha feitos em tecido. Os últimos, rendas, que saem luxuriantes de mãos bailarinas e dotadas de um fio de algodão e se transformam em rosas e em rodas circulares e plenas.
Tudo merece o olhar atento e disponível da menina do blog. Que nos dota com dotes dela ou de outras mulheres. Que os homens, não fazem bordados nem rendas. Porquê?
As mãos dela, da tal menina, também dão maravilhas. Não destas, feitas, mas de outros feitios e cores.
E eu dou...um abraço
Também meus olhos se prostram perante estas rendas e bordados tão bonitos e que hoje,como diz Margarida,vão rareando na casta artesã.Tenho pena que nas escolas tivessem acabado com a disciplina de Lavores.Lembram-se?
ResponderEliminarTens razão, Dica!
ResponderEliminarQualquer dia olha-se para estas lindas rendas, com estupefacção, sem a mínima ideia sobre a sua feitura. Que progresso é este, que nos faz esquecer as nossas artesãs riquezas?
Minha avo nasceu no Pico e ainda muito pequenina foi com a familia para o Brasil. Ela sempre se emocionava muito falando sobre o Pico, a natureza, as rendas e bordados... Gracas a ela herdamos o amor das coisas delicadas. Adorava conhecer alguma rendeira ou bordadeira do Pico... O destino eh mesmo maravilhoso e agora viemos nos a viver em Portugal...
ResponderEliminarMARGARIDA, na nossa familia tambem ha Madruga(s). Que Deus lhe abencoe sempre. E muito. E, se Alguem aqui conhecer alguma artesa das rendas e bordados que viva em Lisboa, avise-me�� Beijinhos.