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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Silhuetas na paisagem

Andando... sempre andando;

e olhando... sempre olhando!!!

O sol ajudou!!!
O sol sempre ajuda a definir:
formas,
texturas,
cores e sombras...


Estes troncos retorcidos deram-me a verdadeira dimensão da nossa subtil e fugidia presença.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Colcha de retalhos...


A minha vida é uma colcha imensa de patchwork (retalhos). Tem pedaços lindos, tem pedaços menos lindos e até tem pedaços feios. Acreditem, é linda a minha colcha, é linda a minha vida. O efeito é fantástico. Resumindo, a luz da felicidade irradia da minha colcha, da minha vida. Tem sido uma bela obra, este entretecer de pedaços tão díspares quanto harmoniosos...

E mais não digo, para não esborratar o desenho aqui esboçado!!!

domingo, 23 de janeiro de 2011

...ao menos o AZUL!!!

Perdi a pachorra para estas eleições.
Apenas gostei, sabem de quê? Do AZUL do fato de Maria Cavaco Silva. Soberbo, aquele AZUL! Vibrante, aquele AZUL!...

...não ouvi nada do que ele disse. Só olhei aquele AZUL............

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Em 15 /5/1980...


Em 15 /5/1980, escrevi:

Goteja o Tempo...
Vai parar!

É o Tempo sem tempo
É o Tempo de Encontrar

Desliza sem pressa
Uma mão
Outra mão

Num Tempo Eterno que parou.

sábado, 9 de outubro de 2010

AMOR - "...o Belo entre as Ruínas"- de Eduardo Bett. Pinto





O amor é o mais simples e o mais abrangente dos sentimentos. E o mais complexo. Interessa-me como experiência de vida e participação solidária. Interessa-me, em suma, como uma visão que remedeia a apatia e a castração social no mundo em que... vivemos, tão egocêntrico, tão voraz até ao vómito na sua ganância desmedida. Interessa-me também sob o ponto de vista filosófico e artístico. O que por aí anda - o tal romântico -, parece-me cada vez mais um produto da cosmética dos nossos dias, banalizado e sem consistência, do que um sentimento verdadeiro. Ou seja: uma folha de água no vazio ao sabor da corrente. O que é não pode deixar de ser. Noite é noite, dia é dia. O absoluto existe com os seus indissolúveis contornos. O amor não é posse mas cortesia, carinho, tempo, paciência, etc, etc. Quero, para mim e para os outros, algo melhor do que uma palavra. Um amor que viva e renasça entre cinzas e contrariedades. Traço o meu caminho ao encontro do imponderável e do utópico. Que não esteja órfão do coração. E assim procuro o belo entre as ruínas.
Eduardo Bettencourt Pinto

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Acho que escrevi um belo pensamento...




Tou farta de dizer: voltem para os campos. Vamos trabalhar os campos.!!! Como é que um país que nada produz pode sustentar-se? ...Vender serviços? Então que sejam os melhores, mas em tudo, porque ninguém se compadece com mediocridade.
Não há criatividade no nosso País. Só o dinheiro consegue tudo... [Há anos, quando fiz projectos com os dinheiros da CEE, um engenheiro novo no serviço, disse-me: "tu és uma excelente arquitecta". Respondi-lhe que SÓ COM ECONOMIA DE MEIOS SE PERCEBE A EXCELÊNCIA; COM DINHEIRO QUALQUER UM É EXCELENTE.] É ESTE O PROBLEMA DESTE PAÍS!!!! Qualquer um com dinheiro é Alguém. É preciso encontrar algum, que sem dinheiro seja Alguém. (epah, acho que escrevi um belo pensamento!!!!)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

As fotos fujonas...



EIS O RELATO (no Facebook):

Margarida Bem Madruga Estou completamente destroçada, meu Deus!!! Tirei montes de fotografias da caldeirada no Calhau, também no Cais do Mourato...os passeios, o Faial iluminado...Preciosas fotos que se esfumaram sem deixar rasto. Não entendo. O cartão deixou de ser legível. O computador não o reconhece. Mesmo com o cabo, o cartão não existe!!! A máquina diz para o formatar. Se o fizer apaga tudo, mesmo o que não se vê. NÃO ENTENDO!!!

Ver maisTerça-feira às 22:47 · Comentar · GostoNão gosto!

Margarida Bem Madruga Será que alguém me pode dizer o que se passou?Terça-feira às 23:10 · GostoNão gosto! ·

Uma amiga Passe numa loja da kodac:)Terça-feira às 23:11 · GostoNão gosto! ·

Margarida Bem Madruga Cheguei já tarde do Pico, mas amanhã vou à Foto Jovial. Obrigada, minha querida.Terça-feira às 23:12 · GostoNão gosto! ·

Um amigo Na loja de informática do Costa & Martins trabalha um rapaz que talvez consiga recuperar as fotos.Boa sorteTerça-feira às 23:38 · GostoNão gosto! ·

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Margarida Bem Madruga Ana, obrigada pelas mensagens do teu amigo, mas já se descobriu que o cartão "morreu". O cartão não existe!!! Na loja informática conseguiram "localizá-lo", mas descobriram nas propriedades que estava a zero. O problema é que esta minha Olympus SP-590UZ de vez em quando "mata" os cartões (tão nova e assassina!!!). Já me disseram que só abrindo o cartão e substituindo o circuito integrado. Custa entre 1000 a 2000€, em Espanha!!!

Há coisas irrepetíveis, Marta. As imagens lindíssimas do concerto da pianista sino-americana.Tinha um vídeo só com as mãos dela e seu reflexo no piano. Tinha as fotos da caldeirada no Calhau, com pessoas que muito dificilmente se encontram, já que vivem muito longe de cá. E outras, muitas outras fotos. Morreu qualquer coisa em mim... Estou mesmo desolada...e as dores de cabeça são terríveis. (comprometi-me a dar as fotos, que só eu tirei, e não consigo cumprir).

Obrigada a todos pela vossa solidariedade.Bjs, meus amigos.Ver mais

há 2 horas · GostoNão gosto! ·

Outra amiga Margarida, estou absolutamente certa de que embora com pena os convivas da caldeirada irão compreender. Claro que nada é repetível, mesmo que hoje as mesmas pessoas estivessem no Calhau à frente de uma caldeirada cozinhada pela mesma pessoa..., as circustâncias seriam sempre diversas. Por favor não te martirizes e manda a tua Olympus para ser trocada. A minha máquina de estimação "era" uma Olympus, ela fazia tudo o que eu queria, mas quando passava no RX do aeroporto de Santa Maria e quando a passadeira parava por excesso de volumes (tenho a certeza absoluta do que digo) a placa de controlo avariava. A marca reparou-a 3 vezes de graça. Esta última vez que ela avariou eles dizem que por estar descontinuada já não reparam mais. Estou muito triste, mas...tenho que aprender a trabalhar com a Pentax que tenho agora.

Voltando ao que se passou contigo, não penses mais nisso, o que não tem remédio remediado está. Mulher, sorriso no rosto e embora para a frente. Para o ano haverá outra caldeirada e quem sabe eu também lá estou.

Um beijo com carinhoAnaVer mais

há 7 minutos · GostoNão gosto! ·

Margarida Bem Madruga
Esta minha Olympus, mal a comprei mandei-a para a marca. Fazia um ruído estranho no vídeo. Foi a consertar por 3 vezes. Agora, quando for a Lisboa, vou ver se ma trocam...Está claro que as pessoas entendem, mas, como me pediram e eu fui a única a fotografar, sinto-me mal. Ai, de certeza sobreviverei!!!Bjs, mulher de Deus!!! Haja saúde!!!



...e agora vou 8 dias para o Pico, sem computador. Adeus, meus amigos. Até daqui a 10 dias. Beijos

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O OVO, na loja

Há anos que ele repousa na loja da casa da minha infância...
Que fazer com ele, o BMW Isetta ?
Aceitam-se sugestões






quarta-feira, 28 de julho de 2010

...e a gruta de Maria Encantada...

...e a gruta de Maria Encantada, na Graciosa, encerra os murmúrios dos deuses... e o canto das almas... ainda encantadas. Percorrem-me nas veias os sortilégios que dali emanam e derramo-me em silêncios cúmplices... Ali...moram deuses...






quinta-feira, 1 de julho de 2010

Fui a Lisboa, mudar de ares (mas já voltei!)




É sempre preciso ter outros ares para não surgirem os limos com que a minha alma ficou coberta, durante os meses de Abril e Maio, nas nossas ilhas Pico-Faial. A chuva demais torna-nos irritados, peganhentos, com vontade de bater em alguém, com vontade de gritar a todos os ventos que não há direito de, nós criaturas de Deus, ficarmos submersos com estas lágrimas do céu. Mas porque é que o céu chora tanto? Digam-me lá se isto não é um desaforo. Anda uma pessoa feliz da vida porque voltou à casa paterna, reviver sonhos novos e antigos, estruturalmente mais madura do que em tempos de juventude e, de repente os céus resolvem “botar faladura”, isto é, andam a vingar-se daquilo que gente ignorante e pesporrente faz da Vida nesta terra. Eu não tenho culpa!!! Não vejo gentes como eu a fazer o menor lixo possível. Reciclo tudo. Já não fumo.... Não percebo a má catadura deste tempo...

Sei que tempos de seca virão. Sei que muita gente suplicará por umas gotas de chuva. Sei também que iremos pagar caro tudo isto. Pergunto: porque desapareceram os tanques de água da chuva que pululavam em toda a ilha do Pico? Havia e ainda há, um enorme em casa das tias, em S.João do Pico. Armazenava água para todo o ano. Nunca houve seca que nos deixasse sem água, e não havia água canalizada.

Agora toda a gente usa e abusa da água potável, canalizada. Ninguém se perturba em poupar. Acham que é fonte inesgotável. Haverá um dia em que seja tão caro purificar a água de tanto pesticida que começa a cobrir as nossas terras, que talvez nem haja loiça para lavar, porque será descartável, os nossos duches serão umas cabines vaporizadas com água reciclada, já que a água, como dizia alguém é o ouro do séc XXI. O prazer de saborear as nossas comidas será virtual, porque a comida vai ser uma coisa liofilizada ou em drageias. Perder-se-ão prazeres que nunca supúnhamos vir a acontecer. É a lei da vida: olho por olho, dente por dente. É que a Vida não é generosa para quem a trata mal.

Ponham-se a pau, minha gente. Nada disto nos pertence. Somos uns meros usufrutuários destas benesses que apenas pertencem aos nossos vindouros. Não têem vergonha de tanto desperdício?


segunda-feira, 10 de maio de 2010

O espaço aéreo dos Açores está fechado...

...e a culpa é dum vulcão islandês, cujo nome é impronunciável...



Esta manhã, aqui na Graciosa havia um céu azul tão estranho.
Para quem, como eu, ensina a fazer centenas de tons diversos, foi uma coisa tão esquisita que me deixou uma certa adstringência...na vista!!! Ninguém me entendeu quando falei daquele tom de azul quebrado...
"Taparam o sol com a peneira". Tou convencida que o céu e o sol ficaram menos brilhantes por causa da "peneira" do pó das cinzas. Será?

domingo, 25 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Semanicando

De Maria Eduarda Barbosa



Sexta-feira. Fim da tarde. Não, não é dia aziago e fatal como o foi para Madalena de Vilhena…
No aconchego de um bolero que abraça os habitués daquele recanto do café, revejo e analiso os dias da semana que deixei para trás.
De segunda-feira, guardei o movimento dolente dos passantes, com bocejos matinais e olhares estáticos e indizíveis…
De terça, a azáfama do mercado, com povo, muito povo, das orlas adjacentes ao burgo, aproximando-se das «regateiras» para marralhar o preço das hortaliças, dos ovos e das galinhas…
-Ó linda, venha cá, não me troque!
-A como são as nabiças? -questiona uma dona de casa rubicunda, à pressa.
-Um «oiro», menina, olhe que fresquinhas!
-75 cêntimos, vai?
-Pronto, leve lá, é para acabar e me ficar freguesa.
Na quarta, assisti ao parto de duas violetas do campo (das autênticas) que tenho num vaso, na varanda, e fico contente. O aroma é intenso e fugaz como a paixão. Converso com elas e sinto uma calma de norte a sul do meu corpo. Deixo-me estar…que sensação tão boa…
Quinta-feira, o cansaço começa a tocar-me e a energia que costuma estar em mim, dá de si. Penso em nada. Bato a porta e deslizo a minha «avenida», de mãos nos bolsos, com a segurança de um milionário (reparo agora que, sem querer, estou a citar praticamente ”ipsis verbis”um texto do Manuel da Fonseca.). Deambulo pelas artérias da cidade que me conhece como as palmas da mão. Paro no Salão Tina.
-Olá menina!
-Lavar e secar, mas primeiro vou fumar um cigarro.
-Não demore!
Dirijo-me à saída, fumo um «pensativo» cigarro e bato num outro cujo fumo esvoaça a uns dez metros de mim, saído de uma boca que já me desejou…
Navego naquele fumo. Primeiro denso, depois, como voo de borboleta, levita, esvoaça e obedece ao olhar do vento.
Esqueço o cabelo e fico a pensar na insólita fumaça.
Ai de mim, que não consigo livrar-me desta lembrança…

Jornal Açores 9 - Edição impressa

April 11, 2010

domingo, 11 de abril de 2010


"há quanto tempo foi a vida meu amor errante?
não choro mas apetece-me hoje essa lâmpada que fomos" - Isabel Fidalgo



Ah, como eu teria tanto para te sacar, mana Isabel, destes sentidos dizeres de desamores (?) Fundo-me com tanta palavra que é concreta simplesmente porque a li e em voz alta. E, voltando, nova palavra me assola e me estremece. Eu quero não me prender. Eu quero escapulir-me destas palavras sedentas de...mim?