Cresci e... voltei lá, à casa onde nasci!
Procurei no restolho desta ruína uma maçaneta de porta, porque eu queria perceber qual o meu tamanho quando eu tinha dois ou quase dois anos!
Eu sabia que a Mãe estava do lado de lá desta porta. Ela estava tratando do avô (morreu, tinha eu dois anos). Eu queria ver a Mãe. Eu queria estar com a Mãe.
Estiquei-me o mais que pude, para poder chegar à maçaneta da porta. Não consegui e... quis choramingar.
Eis que um som estranho surgiu na frincha da porta. Que som era aquele? Fiquei suspensa ouvindo aquela melodia inesperada e tão esquisita. Era o vento assobiando, era o vento encanado, era a CORRENTE DE AR, e eu não sabia!!!
Ainda hoje, quando oiço o barulho da corrente de ar, uma lembrança doce me invade: a minha Mãe está do lado de lá daquele porta... Ela está lá, eu sei!!!
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Puxa, que emocionante isso! Me arrepiei de emoção.Lindo"!beijos,chica
ResponderEliminarObrigada, Chica. Beijos e abraços
ResponderEliminarLindo, Margarida, e emocionante, sim!
ResponderEliminarÉ verdade, Elisabete. Eu era tão bebé, mas lembro-me como se fosse hoje... Bjs
ResponderEliminarMargarida, eu tinha postado aquium grande comentário. Desapareceu? Fiquei tão emocionada com essse retorno às origens e com o reencontro do «ventreberço».Tu sabes o quanto sinto...como tu este apelo da maçaneta. Mas estás tão linda!!!!!!!!!
ResponderEliminarOs meus olhos estavam tão pequeninos do choro inesperado e incontrolado da véspera. Às vezes choramos porque não há realmente palavras a dizer da nossa emoção? comoção? mágoa? desilusão? raiva? impotência?...mas, como MULHER DO PICO reergo-me com novas forças. Nunca desisto.
ResponderEliminarMuitíssimo bem escrito pelo teu coração, MARGARIDA !
ResponderEliminarPara que o aperto não fosse maior, valeu-me a tua imagem na casa onde nasceste.
Um beijo.
João, um beijo!
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