e por falar em ingenuidade e sentimentos, acho que este poema de Alfredo dos Santos Mendes assenta que nem uma luva (não só pelo título que é INGENUIDADE...).
Peguei na minha caixa de aguarelas. Fui passando o pincel em todas elas, p´ra conseguir um tom anil, sagaz... Na minha inconsciência de criança, tentava conseguir a cor da esp’rança, para pintar meu mundo envolto em paz!
Com a cor do amor pintei a guerra. Com a cor da amizade toda a Terra, usando a cor fraterna como fundo. À cor negra do ódio emulsionei: Toda a cor da bondade que encontrei, E revesti de auréola todo o Mundo!
As cores da arrogância retirei. Os laivos de inveja não deixei. Apenas cores suaves fui criando. Com a paleta cheia de ilusões... Com pigmentos repletos de emoções... Um novo ser humano fui pintando!
Com um traço pintei felicidade. Pintei de cor alegre a igualdade... Surgiu uma estranha criatura. Fui retocando aqui, ali, além. E por mais que eu quisesse pintar bem... Tudo ficava frouxo, sem textura.
Fiz sem querer, a Torre de Babel! Aquelas cores confusas no papel, transformaram meu dia em noite escura! Senti a cor da ira no meu peito. Olhei as cores confusas, sem preceito. Rasguei em pedacinhos a pintura!
Fernando, mas que poema! Belíssimo. Obrigada pelos parabéns... mas não acho graça envelhecer a memória... O corpo aguenta-se. A cabeça é que não... Mas, que se pode fazer? Ir devagar, devagarinho. Bjinhos
Jorge, já vim para tratar de coisas de saúde: cardiologista, implantologista, etc. Ando pelo "Leroy Merlin", "Aky" e "Ikea" e futura casa da minha filha. Ando, como calculas, extenuada... Beijos
...e eu julguei que sim...
ResponderEliminarMana,
ResponderEliminarEscreve mais coisas assim.Anda,solta-te nessa poesia esplêndida que se chama Mar.E o que vem por bem é p'ra explorar.
Mana, isto é tão ingénuo, mas é sentido...
ResponderEliminare por falar em ingenuidade e sentimentos, acho que este poema de Alfredo dos Santos Mendes assenta que nem uma luva (não só pelo título que é INGENUIDADE...).
ResponderEliminarPeguei na minha caixa de aguarelas.
Fui passando o pincel em todas elas,
p´ra conseguir um tom anil, sagaz...
Na minha inconsciência de criança,
tentava conseguir a cor da esp’rança,
para pintar meu mundo envolto em paz!
Com a cor do amor pintei a guerra.
Com a cor da amizade toda a Terra,
usando a cor fraterna como fundo.
À cor negra do ódio emulsionei:
Toda a cor da bondade que encontrei,
E revesti de auréola todo o Mundo!
As cores da arrogância retirei.
Os laivos de inveja não deixei.
Apenas cores suaves fui criando.
Com a paleta cheia de ilusões...
Com pigmentos repletos de emoções...
Um novo ser humano fui pintando!
Com um traço pintei felicidade.
Pintei de cor alegre a igualdade...
Surgiu uma estranha criatura.
Fui retocando aqui, ali, além.
E por mais que eu quisesse pintar bem...
Tudo ficava frouxo, sem textura.
Fiz sem querer, a Torre de Babel!
Aquelas cores confusas no papel,
transformaram meu dia em noite escura!
Senti a cor da ira no meu peito.
Olhei as cores confusas, sem preceito.
Rasguei em pedacinhos a pintura!
Os meus atrasados (mas sinceros) parabén
Ás vezes era bom que parasse... Tem dias. Qd vens?
ResponderEliminarFernando, mas que poema! Belíssimo.
ResponderEliminarObrigada pelos parabéns... mas não acho graça envelhecer a memória... O corpo aguenta-se. A cabeça é que não...
Mas, que se pode fazer? Ir devagar, devagarinho.
Bjinhos
Jorge, já vim para tratar de coisas de saúde: cardiologista, implantologista, etc.
ResponderEliminarAndo pelo "Leroy Merlin", "Aky" e "Ikea" e futura casa da minha filha. Ando, como calculas, extenuada...
Beijos
OK. Descansa. Depois telefono.Beijos.
ResponderEliminar