sexta-feira, 17 de setembro de 2010

...e Deus não criou o Universo?




Acabo de ler um artigo na revista Focus, sobre este tema. Stephen Hawking está a estudar uma teoria sobre a criação do Universo e diz que Deus não foi p’ráqui chamado!!!.
É interessante a evolução matemática ou evolução do pensamento à luz da matemática, a única linguagem universal, sem dúvida. A ciência , a física baseIam-se fundamentalmente na matemática. Não tenho conhecimentos aprofundados , mas tenho, acima de tudo, a capacidade de criar, a capacidade inventiva de entender o não entendível.
Segundo Stephen Hawking, o espaço-tempo, começou do nada, duma pequena faísca que, num turbilhão exponencial libertou, no célebre Big-Bang, o universo conhecido e outros universos que concomitantemente existem, por isso paralelos, sem podermos vê-los, apenas sabêmo-los pela gravitação e expansão quântica.
P’ra mim, que consigo pensar em várias dimensões ao mesmo tempo, porque a arquitectura não é 2 mais 2 dimensões, mas sim 3 dimensões, consigo entender as várias existências dimensionadas em paralelo. A gente sabe que a electricidade anda por aí; a gente sabe que o magnetismo anda por aí; a gente sabe que a gravidade anda pr aí; a gente sabe que as ondas hertzianas andam por aí...e por aí fora. Anda tudo por aí, ao mesmo tempo e no mesmo espaço. Elas não colidem, elas apenas existem (isto não é bem assim, mas vamos supôr que sim)
O problema que as pessoas pôem em relação à criação do Universo por Deus, é simplesmente porque se pensa que Deus é menos do que Ele é. As pessoas reduzem-no a uma figura com dimensão para-humana, e isso é que torna tudo isto incompatível. Acham que Deus tem de ter dimensão material. Temos que saber e ver Deus com uma condição super dimensionavel. Ele é Soberenatural, isto é , não é materializável, mas pode e deve manifestar-se em dimensões perceptíveis pela Humanidade, em condições humanas (por isso o Seu Filho). Ele é Tudo o que existe não material, Ele é a matriz da Vida, seja ela cósmica, seja ela humana. Temos que olhar para Ele como o Princípio e Fim de Tudo, porque a Sua dimensão é infinita e eterna, porque Ele, sendo matriz, é inequivocamente a Grande Alma, a Alma do Universo. E mais, A ALMA CÓSMICA.
Neste turbilhão quântico, tudo é harmonia, tudo é equilíbrio, mesmo o caos, e tudo se resume à Grande Obra em que se manifesta a existência imaterial de Deus. E eu, ser infinitamente pequeno, convivo nesta imensidão de multi-dimensões, tendo consciência de que vivo engrandecendo o Grandioso, simplesmente porque tenho consciência disso.

Margarida de Bem Madruga
Sobre o Atlântico, 16 de Setembro de 2010

3 comentários:

  1. Muito bem, MARGARIDA!

    E a imagem está magnífica também!

    Um beijo.

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  2. Olá Margarida,

    Parabéns por conseguir colocar em letra de imprensa aquilo que tantos Cientistas famosissimos não têem a capacidade de enxergar!

    Hoje em dia, fala-se de Deus e de Sua obra com o mais completo desleixo e desprezo!

    As pessoas comuns julgam-se acima de tudo, incluindo desse Deus que nem sabem quem é!

    Mas uma coisa é certa, quando a dor aperta, quando uma situação os força a descer à Terra, quando uma desgraça os alcnça, aí estão essas criaturas pedindo a Deus as boas venturas e a Sua intervenção!

    Normalmente, só se lembram que aquele Ser inatingível quando o mal os assola.

    Parabéns pelo seu testemunho de Fé!

    Um bom final de semana.

    Um abraço e até sempre,

    José Gonçalves
    (Guimarães)

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