sábado, 19 de fevereiro de 2011
Colcha de retalhos...
A minha vida é uma colcha imensa de patchwork (retalhos). Tem pedaços lindos, tem pedaços menos lindos e até tem pedaços feios. Acreditem, é linda a minha colcha, é linda a minha vida. O efeito é fantástico. Resumindo, a luz da felicidade irradia da minha colcha, da minha vida. Tem sido uma bela obra, este entretecer de pedaços tão díspares quanto harmoniosos...
E mais não digo, para não esborratar o desenho aqui esboçado!!!
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
"Adoecer" - Hélia Correia
Hélia Correia recebeu o prémio literário "Inês de Castro" (nem sabia deste prémio...) com o seu romance "Adoecer".
Li-o em Maio, na Graciosa. Li-o até ao fim. Achei muita graça ao facto da autora dar vida a personagens de quadros e seus autores. Entrava-se na alma de cada personagem que ela desenhava no seu romance, a partir de autores (pintores) e personagens conhecidos. Era estranho, porque, conhecendo determinados pintores e conhecendo determinados quadros com diversas personagens, poderíamos supôr que a sua ficção era realidade. Era como que se cada um de nós pudesse entrar na trama da estória, por conhecer pictóricamente alguns desses quadros. Estranho, muito estranho...
É pesado, o livro. E é pesado porque a melancolia e neura da personagem principal, nos incomoda do princípio ao fim. Como que se ela tivesse vindo ao mundo (ao livro) para nos perturbar com aquela bipolaridade. Chato!...mas divino o conceito deste desenho literário. Belíssimo livro, apesar de fazer "comichões" as atitudes da personagem principal e de seu amado(?).
Parabéns, Hélia Correia. Um modo diferente de desenho literário!
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Deolinda - Parva que Sou, Coliseu do Porto. Assim damos a volta a isto!
"...que mundo tão parvo
que p'ra ser escravo
é preciso estudar..."
Como podem estes jovens pensar em filhos?
Desempregados? Com recibos verdes? Precariedade no trabalho? "Geração sem remuneração"...
Este é um país em vias de extinção. Gerações que não terão filhos, porque o país não lhes dá hipóteses, não lhes dá segurança, não lhes dá trabalho. Não sei, receio o fim deste país, destes países, desta Europa.
(A crise no Egito vai ter repercussões terríveis na Europa, já que todos dependemos do Médio-Oriente por causa do petróleo, cujo preço interfere em toda a nossa economia e por conseguinte nos nossos propósitos de cumprir os ditames da União Europeia. O desemprego, a incapacidade de produzir o que quer que seja, vai fazer dos países do Sul novos polos de ebulição social.
Não vai ser bonito...)
sábado, 5 de fevereiro de 2011
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
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